Sunday, October 22, 2006

É melhor previnir do que remediar...

Fictiuço
- Meu Deus, ele tomou mais da metade da caixa do remédio! O que vamos fazer??
- Torcer para que não tenha sido de viagra, afinal estamos num campo de nudismo?

Veurdade
Existem alguns dias que quando a gente acorda já sabemos que não vai ser dos mais belos, encatadores e perfeitos (tudo nesta ordem). E hoje foi assim, um dia inteiro de rinite alérgica que não tinha cessado até à pouco, nem mesmo com o anti-alérgico que eu havia tomado pela tarde que não teve efeito nenhum a não ser o de sono.
E pra completar...
- Pai, o sr. poderia me emprestar o carro pra eu...
- Não!!!
Ok, tudo bem. Eu sempre andei de ônibus mesmo, então qual seria o problema de usar o transporte coletivo mais uma vez? Se bem que a palavra coletivo ainda é pouco para descrever o aglomerado que se encontrava dentro do veículo, precisaria de um outro sinônimo que conseguisse agrupar ainda mais as espécies.
Sei que não preciso nem comentar a respeito da disputa pelo espaço, mas o que estava fora de comum era a luta por ar, ar puro evidentemente, ainda mais porque a situação foi agravada por algum engraçadinho sem coração (e sem pregas talvez) que resolveu emanar de si todo enxofre e metano adquirido ao longo do almoço! Agora, com certeza ele era uma espécie de santo. Não sei se pelo fato dos outros passageiros terem gritado em uníssono um Jesus Cristo e fazendo um sinal da cruz com a mão no nariz, ou se pelo fato de ele, milagrosamente, ter me curado de minha rinite mesmo que por um certo tempo.
Bem, agora já liberto do ônibus que parecia carregar estrume de urubú passo para o level 2: o ônibus que, segundo minha "sogra", não carrega gente feia porque todos os passageiros conseguem ser horríveis! De fato, pude constatar que o transporte não se dirigiria a nenhum concurso de beleza, até pq num concurso desse creio que não seriam necessários os três caixotes de isopor, as vinte e quatro latinhas de leite e os tamburetes que as "divas" tentavam, com nenhuma graciosidade, socar no pobre do micro-ônibus. Durante empurra-purra inalei uma puta de uma sovaqueira que só não considerei como o pior odor do dia porque eu naquele momento ja havia sentido a catinga do peido do onibus anterior.
Quando estava no ônibus de volta pra casa, pensava em como compartilhar esta infeliz historia aqui, e até ja havia cogitado o final do texto que seria o momento da minha corrida pra pegar o, talvez último, ônibus da linha. Naquela altura imaginava eu que a historia de hoje ja estaria encerrada, foi quando eu acordei e vi que tinha passado da minha parada!