Di vagações
Hoje senti vontade de fazer nada - como de costume, eu sei -, mas desta vez havia um "quê" de diferente. Queria aproveitar esse momento de ócio para pensar em algo que não levasse a canto nenhum e pudesse até ser, quem sabe, uma base para um estudo mais apurado de uma futura tese de pós-doutorado.
Lembrei então de "Alexey Pajitnov, um matemático russo, especialista em ciência da computação no Centro de Computação da Academia de Ciências de Moscou. Ele criava jogos como uma forma prática de testar novos equipamentos, quando em 1985 criou uma variação de seu jogo preferido, Pentomino. Ao testar o programa pronto no computador, sabia que tinha um grande hit nas mãos. Simplificando o jogo de 12 tipos de peças com cinco combinações diferentes de quadrados, conseguiu chegar ao formato final de TETRIS."*
Qual melhor exemplo do "Não levar a nada" que não o dito cujo TETRIS?
Você passa horas "zarolho", empilhando e encaixado quadradinhos até chegar um momento que não da mais... e aí?? Deu em patavinas de nada!
Alguns defensores do TETRIS (matemáticos esquizofrenicos ou quem sabe sociólogos chapados) poderiam refutar com o argumento de que o jogo é uma simulação da realidade, onde temos que agir com rapidez nos momentos em que nos foge o controle e bla, bla, bla....
Sabe o que eu tenho a dizer disso???
Mozovo!!!
Nossa vida chega até um ponto. Ou melhor até uma cruz+
E o TETRIS? A onde chega?
Só sei que de quadradinho, em quadradinho o homem ja vendeu mais de 60 milhões de licenças nos últimos 15 anos (Dado de 2005).
Enfim, eu to falando, falando e falando e sabe em que isso vai dar? Em nada, claro!
E isso é ótimo, quem sabe assim algum dia eu ganhe muito dinheiro... ou nada...
*dados sobre Alexey Pajitnov retirado de http://www.bonde.com.br/colunistas/colunistasd.php?id_artigo=1840