A saga do fusquinha, Parte 1 - Se o meu fusca andasse...

A INSPIRAÇÃO:
Quem lembraria de Ernesto Guevara - Che para os preguiçosos - se em sua juventude ele não largasse a medicina e, junto a um amigo, aventurar-se em américa desconhecida montado em sua "La poderosa", mobilete que devia andar a 100 Km/h sem ninguém, 80 com o Che, 50 com Enersto e seu amigo e uns 10 com Guevara, seu amigo e mais todas suas tralhas... isso se ela andasse! (Lembrando que Enertos, Che e Guevara são a mesma pessoa - Não pra polícia da época, claro!)

A CORAGEM:
Tomando a história desse militante como exemplo (mentira, a gente não tinha era o que fazer), eu e mais dois amigos partimos em busca de aventura na terra então desconhecida (na verdade a gente ja conhecia, é so pra soar heróico...) do ICARAÍ!

OS MEIOS:
O pai do meu amigo tinha dois fusquinhas: O "ruim" e o "pior ainda". O "ruim" tava num bingo (daí vcs medem a qualidade) aí nos sobrou o "pior ainda" (aceitamos pq pior ainda seria a gente não ir depois de ter arrumado tudo).

A TORCIDA
Talvez por parecer mais insano do que heróico (o que definitivamente não era) uma multidão de vizinhos se aglomerava nas calçadas afim de participar daquela cena épica que seria para sempre um marco da história... pelo menos da nossa!
Quando o outro amigo chegou com uma garrafa de dois litros de gasolina (no carro não havia nem um vaporzinho que fizesse ele se deslocar ate um posto) dava pra perceber alguns risos e cochichos por parte dos vizinhos. Mas tudo bem, ainda estávamos para mostrar-lhes os novos rumos para os quais a humanidade iria se dirigir...

Falando em dirigir:
A PARTIDA
Foi quando o herdeiro do carro chupou a gasolina pela mangueira (Acho que ele gosta de dirigir embreagado), enxugou uma lagrima que escorreu do seu olho, subiu as calças, entrou no carro, girou a chave e...


O NARRADOR:
... Será que os três patetas, digo, os três amigos consiguirão completar essa incrível façanha, será que o motor vai dar partida, será que tem motor? Não percam o(s) proxímo(s) capítulo(s) dessa extra(-)ordinária fábula onde os animais não apenas falam, mas também dirigem!